Vestindo Ideias: livros

Tag: 5 melhores capas da sua estante

livros 12 janeiro

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Resenha em vídeo: Ele está de volta de Timur Vermes

livros 19 novembro

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Resenha: Um lugar na janela - Martha Medeiros

livros 24 setembro

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Resenha: Lolita de Vladimir Nabokov

livros 29 julho

Olá! Sabe aquele livro que quando te falam você sente a necessidade em ler? Foi assim com Lolita, uma amiga minha do Sul do país havia visto o filme e se encantado, e me falou muito bem, mas antes de assistir o filme, nada como ler o livro não é mesmo?

Senhoras e senhores membros do júri, o item número um da acusação é aquilo que invejavam os serafins – os desinformados e simplórios serafins de nobres asas. [...]. (pág. 11) Essa é uma das frases de apresentação do livro, um célebre romance de meados dos anos 50, que foi recusado tantas vezes por seu conteúdo um tanto quanto pesado. Na narrativa em primeira pessoa, conta-se a história de um professor europeu, egocêntrico chamado Humbert Humbert. Ele tem muitos defeitos, entre eles tem atração por garotas que chama de ninfetas. Quero expor uma ideia. Entre os limites da idade de nove e catorze anos, virgens que revelam a certos viajadores enfeitiçados, é humana, mas nínfica (isto é, diabólica). A essas criaturas singulares proponho das o nome de “ninfetas”. (pág. 18)

Humbert é um homem divorciado, que não sentia atração por sua ex por sentir desejos carnais por ninfetas. Após o divórcio ele vai atrás de um conselho de seu tio, e vai para os Estados Unidos. É então, que em uma maré de azar acaba por se hospedar na casa de Charlotte Haze, uma viúva que vive com sua filha Dolores Pouco adiante apareceu a casa da família Haze, uma pavorosa construção de madeira pintada de branco, sombria e decrépita,mais cinzenta do que branca[..] (pág. 38). É então que ao conhecer a filha da senhora, ele tem um de seus devaneios e se apaixona perdidamente pela garota de 12 anos, que para ele será apenas Lolita. Tenho grande dificuldade em exprimir com suficiente ênfase aquele lampejo, aquele tremor, aquele choque de apaixonado[...] (pág.41)

Pois bem, é então que o livro passa a desenrolar. Em meio aos devaneios da jovem Humbert, ele reconta sua história através de um diário, que reescreveu para os membros de acusação. Uma leitura passada, escrita com muitos detalhes e que no começo parece ser cansativo, mas quando entramos de uma vez nas palavras de Nabokov percebemos o quanto é rica. A narrativa é dividida em duas partes: na primeira é a chegada de Humbert e os acontecimentos mais importantes, entre eles podemos destacar alguns itens que não são spoilers e que fazem a narrativa ocorrer de forma interessante como, por exemplo, o fato dele se casar com a mãe de Lolita numa forma desesperada de não ficar longe da menina e o fato que faz com que tudo ocorra a mãe de Lolita morrer.

Eis então, que ele passa a ser tutor de Lolita e a leva em muitas viagens, isto na segunda parte. É assim que surgem os acontecimentos fortes da história, nos mostrando como era o dia a dia da menina e os pensamentos tantas vezes assombrosos de Humbert. Confesso, que a partir de então passei a achar Lolita ainda mais vítima de um tarado, afinal ela tinha apenas 12 anos.

De enredo intenso, se prendendo a mais do que a escândalos sexuais e sim ao tempo, a crise da meia idade de um professor egocêntrico e as questões de maturidade precoce. Com um final nada previsível e tão diferente da história, onde ocorrem tantas coisas improváveis é difícil se prender em apenas o caso nada comum desse professor. O livro está inserido, num contexto forte e apreciável, de palavras descritivas intensas, é feito para quem tem vontade de ler algo novo. Um clássico antigo que remete ao presente, em meios aos devaneios do personagem encontra-se questões que passamos, essa é a abordagem principal do livro. Não leia se você não quer se deparar com situações constrangedoras ou não goste de narrativas com muitos detalhes, mas caso queira conhecer uma literatura impecável nada mais que justo se dedicar a ler essa obra.

E então gostaram da resenha? Já leram? Me contem tudo!

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[Diário de viagem] Resenha: Ai meu Deus, Ai meu Jesus do Carpinejar

diario de viagem 31 março

Olá! Hoje trago mais uma resenha de livro para vocês, dessa vez um livro de crônicas. Muita gente vai me perguntar "Mas porque está em seu diário de viagem?" e eu respondo: Foi um livro que ganhei quando fui para o Rio Grande do Sul, da minha melhor amiga que mora lá para que eu conhecesse um dos seus autores gaúchos preferidos (sim, o autor é gaúcho!) e por isso está em diário de viagem, ok?

*Todo começo de capítulo há esse desenho de um homem másculo, o que percebemos se tratar de um ironia devido ao conteúdo das crônicas*

Um livro que é romântico em seu ponto mais alto. Quando vemos um livro que o título é "Ai meu Deus, Ai meu Jesus - Crônicas de amor e sexo", pode rolar um preconceito antes do início da leitura, mas com esse livro isso deve ser esquecido. Carpinejar não tem uma leitura refinada, na verdade em alguns pontos pode até ser considerada bruta, mas a verdade é que ele mostra o relacionamento em sua intimidade de maneira direta. porém tenho que confessar que na maioria das crônicas de amor são super românticas e você acaba por se encantar em seu jeito de contar "Você é apaixonada por dividir, desculpe informar. É constrangedor confessar a dependência, mas não resta alternativa. Nunca mais será sozinho" (pág.17 - Crônica Dormimos sempre na mesma hora)

*Ambas as contracapas são enfeitadas com gravuras, na primeira de uma mulher e na outra de um homem, puro amor não?*

Eu estava com medo de como se tratar de um homem ter escrito, ser extremamente machista. Porém, no começo as crônicas eram verdadeiras colocando sempre a mulher como alguém superior, alguém que o homem têm que fazer para agradar o máximo, visto que ela que o "enfeitiça", ele descreve cada movimento da mulher como o mais angelical possível, mesmo que algumas vezes seja bruto em suas palavras, não se perde o encanto."A deusa pega o iogurte e o sucrilhos. Você não é mais humano, mais uma câmera registrando os mínimos movimentos"(pág.69- crônica Irresistível). No final da leitura porém me deparei com uma crônica que não gostei, pois afirmava que as mulheres gostavam de sofrer cantadas e isso me deixou um pouco chateada, mas não prejudicou a leitura. "Não é necessário ter consciência para ser feliz. Não é fundamental entender para amar. Mas é mais bonito. (pág.71 crônica Porque amo minha mulher?)

*No rodapé de cada página, junto ao número há a imagem de uma perna de mulheres com meia calça*

Cada trecho te envolve, e te leva para a cena junto ao autor, pode ser numa mesa de bar ou na cama com sua esposa. Cada detalhe da intimidade revelado de forma única, como até mesmo ironias a respeito do casamento ou detalhes que apenas casados entendem."Um homem roncando traz segurança ao lar. É ter um cão dentro do quarto. Ninguém assaltará sua casa." (pág.67- Crônica Não reclame de um homem roncando) O que mais me chamou a atenção foi a naturalidade de como os assuntos são tratados, com um jeito doce e leve, nada de perturbador como normalmente ocorre com as crônicas de sexo. A leveza da narrativa, e ás vezes as ironias trazem o melhor das crônicas.

*Juntando as duas partes da frente e de trás do livro, há as fotos do próprio autor de frente e de costas, sendo que na parte de trás de sua cabeça está escrito SEXO"

As ilustrações dão um show a parte na leitura, são todas essas mostradas durante a resenha, os detalhes no topo, na parte inferior, nas contra capas e até mesmo essas fotos do autor. Isso te faz entender um pouco melhor o que o autor quer dizer. É uma leitura rápida que te envolve, e faz com que a leitura seja tranquila, já que cada crônica possui no máximo de 3 a 4 páginas e as letras são grandes. Apesar de algumas pisadas na bola que me pareceram machistas, a leitura em si não deixou a desejar. E mesmo que você tenha receio de ler por se tratar de sexo, eu garanto que em livros juvenis você encontra passagens muito mais eróticas do que as crônicas presentes nesse livro."Minha paixão é perversa, não pornográfica. Hostilizo depois, bem na intimidade. Confio em violência recomendada pela ternura" (pág.77 crônica Apague a luz)

"Amor não pede licença, amor é a própria licença" (pág.141 crônica É adorável uma mulher toda nua de meias brancas)

Obs: Por ser um livro com conteúdo mais erótico e palavras chulas não é recomendada a leitura para todos, apenas para aqueles que gostam desse tipo de livro ou já possuem uma mente mais apropriada para leitura. Tradução: se você é menor de idade não diga a sua mãe que eu estou te indicando esse livro, leia apenas se já tiver idade ou sua mãe não se importar.

E vocês já leram? Gostaram da resenha? Não? Me contem tudo!

Beijos,

Carla Wolf

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Resenha: Perdão, Leonard Peacock de Matthew Quick

livros 19 fevereiro

Olá! Hoje trago mais uma resenha para vocês de um livro que li e amei, o livro resenhado de hoje é o Perdão, Leonard Peacock do autor Matthew Quick.

Pequenas coisas levam a grandes acontecimentos. É assim com Leonard Peacock. "Não deixar o mundo destruí-lo essa é uma batalha diária" (pág. 187) A narrativa gira em torno de apenas um dia (sem contar as lembranças de infância de Leonard), o dia de seu aniversário de 18 anos. Uma data que na maioria das vezes é celebrada, menos para ele que decide matar seu melhor amigo e logo depois se matar. "Daí a chave é fazer algo que marque você para sempre na memória das pessoas comuns" (pág. 11)

A história já começa no dia do aniversário dele, em que a maioria das pessoas parece não lembrar. "É engraçado ver a pistola nazista P-38 da Segunda Guerra Mundial sobre a mesa de café da manhã junto a uma tigela de mingau de aveia" (pág.9). Ele coloca a arma na mochila, junto a quatro presentes que serão entregues a 4 pessoas importantes de sua vida. São ela: Walt, seu vizinho idoso e fumante (e também muito solidário) que assiste a todos os filmes de Humphrey Bogart junto a ele. Baback, um garoto de sua escola que Leo assiste tocar seu violino em todos os seus intervalos de aula. Lauren, uma jovem cristã que conquista seu coração e por último Herr Silverman, um professor muito talentoso que o ensina a respeito do Holocausto. "Houve dias em que Herr Silverman foi a única pessoa a me olhar nos olhos" (pág.99). E quanto ao melhor amigo que ele quer matar? Seus motivos vão sendo desvendados através dos relatos de Leo e também de suas lembranças. Eu achei que o livro é bem uma crítica a sociedade, aos valores impostos e sobre as questões íntimas que cada um encontra dentro de si próprio.

Cada uma das pessoas a quem Leo entrega os presentes são especiais de uma maneira, todas contribuíram de alguma forma para ele. As partes que mais gostei do livro foram as aulas sobre o Holocausto, a parte da entrega dos presentes e as cartas do futuro que ele escreve para ele mesmo ~~que são detalhadas na história.~~ Alguns disseram que a leitura desse livro é muito densa, eu acho que é por conta das notas de rodapé que algumas vezes são bem extensas, mas pelo menos para mim isso não prejudicou a história.

O livro todo se passa em um dia, mas não é nada desgastante. Eu o li em dois dias, pois não conseguia parar de ler para saber o que aconteceria. Eu achei uma leitura um pouco mais pesada, não no sentido denso, mas sim no sentido da crítica social que já comentei. Eu me envolvi com os problemas do Leonard, e passei a ver certos comportamentos de outra maneira. Essa é uma leitura indispensável se você está procurando algo diferente para ler e que possa contribuir de alguma forma com algumas coisas que você pensa e faz: Eu super indico.

E vocês já leram? Gostaram da resenha? Não? me contem tudo!

Beijos,

Carla Wolf

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Resenha: Extraordinário de R. J. Palacio

livros 10 janeiro

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Resenha: A filha das flores- Vanessa da Mata

livros 16 dezembro

Olá! Hoje trago mais uma resenha de livro, dessa vez não qualquer livro, um que antes de comprar havia visto muitas críticas positivas, por isso não pude deixar de comprar. É o livro A filha das flores da Vanessa da Mata (sim, a cantora!) e vim dividir com vocês de tanto que gostei.

O livro conta a história de Giza, uma garota de uma cidade pequena e pacata do interior, na qual vive com suas tias: Florinda e Margarida. O livro começa com Giza narrando sua infância, em sua relação com suas tias e também ao resto que a envolva, como por exemplo o sorveteiro, o padre, Odézia sua empregada e até mesmo o marido de sua tia. "Tínhamos deliciosas alternativas para sermos felizes. Não dependíamos de luxos ou de outros instrumentos mais dificultosos do que nossas danuras (pág.14)" O tempo vai passando, e Giza mostra-se uma garota curiosa, mas ao mesmo tempo tem medo, e apesar de ter suas perguntas sobre suas origens, já que só conhece suas tias ela guarda para si, acreditando que deva muito aqueles que a criaram. "Mantive as minhas perguntas em segredo, e assim segurava as minhas esperanças, podendo ser filha de quem eu bem entendesse. A filha das flores (pág.39")

Giza vai crescendo, e com isso suas curiosidades também. Chega o dia do aniversário de dezoito anos de Giza "Era dia do nosso aniversário, meu e da cidade, da cidade do lado de cá. Ela fazia cento e cinquenta anos e eu completava dezoito"(pág.47) É nesse aniversário que as coisas mudam para ela, a descoberta que sua tia não é quem ela achava "Naquele momento vi que eu não conhecia as suas faces mais embrulhadas"(pág.58) e principalmente: ela conhece Tito. Com sua idade, ela começa a trabalhar nos negócios da família: a produção de flores, curiosa como é guarda todos os bilhetes que acha interessantes que são dados juntos com as flores, para assim tentar compreender melhor certas atitudes. Aprende a dirigir um fusca, e com ele faz as entregas por toda a cidade, cuja qual é dividida em duas partes: onde Giza mora e na vila Morena, um lugar proibido de se ir , por algum motivo do passado do qual ela não conhece. Após seu aniversário, sua curiosidade fala mais alto, ela pega o fusca e decidi por conhecer novos lugares "e peguei o fusca da entrega rumo à maior aventura da minha vida: a proibição" (pág.68) É partir de então que a história de desenvolve, e o romance começa a aparecer ( com o Tito que já citei), e os segredos da vila Morena começam a ser conhecidos. Algo do qual gostei muito do livro, foram os títulos, me lembrou um pouco do jeito que a Lauren Weisbenger (O diabo veste prada) escreve, já que podem ter duplos sentidos e depois você acaba encontrando pelo capítulo a frase dada logo no começo.

A narrativa vai se desenvolvendo de uma forma deliciosa, principalmente depois que a personagem principal entra na Vila Morena e passa a ser mais responsável por si mesma. E também porque a empregada que citei logo no começo, Odézia passa a ter um papel importante. O romance também passa a ser muito bem desenvolvido," O romance é uma mentira bonita, feminina e adornada com um longo vestido esvoaçante" e em cada situação o grande segredo por trás de Giza que não envolve somente a ela, mas também a cidade passa a ser revelado. Como a autora é na verdade uma cantora, o livro parece ser musicado e poético, e vai te envolvendo sem que você perceba e quando vê está lendo conforme os tons. É uma mistura de romance, magia e suspense (até um pouco de drama se formos perceber) maravilhoso. Há alguns palavrões e cenas mais fortes, mas nada que se diga para ser direcionado a um público mais adulto, já que há leituras juvenis que contém esses elementos. Eu super indico a leitura, vale muito a pena conhecer um pouco mais de Giza, é o primeiro livro da Vanessa e espero que tenha mais. Fiquei muito encantada com esse livro.

E vocês gostaram? Leram? Não? Me contem tudo!

Beijos,

Carla Wolf

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Resenha: A vingança veste Prada - O diabo está de volta de Lauren Weisbenger

livros 02 dezembro

Olá! Hoje trago mais uma resenha, dessa vez da continuação de O diabo veste Prada que já foi feita aqui. Essa resenha já era para ter sido feita há um tempo, mas acabou que infelizmente a faculdade não me deu tempo para isso :( Mas ok, vamos ver como ficou?

Em A vingança veste Prada- o diabo está de volta, é nos apresentada uma nova perspectiva a respeito da vida de Andy, ela não é mais aquela mulher que nos é mostrada no primeiro livro. Volto a dizer que tudo do primeiro livro é um tanto diferente do filme e nesse segundo muitos personagens secundários do primeiro voltam a tona. Isso sem contar, que como disse o final do primeiro livro é diferente do filme, e quando fiz a primeira resenha muita gente disse "vou ler só o segundo" não gente, por favor, o segundo fica beeem melhor quando você lê o primeiro livro #fikdik. Nesse livro Andy é dona de sua própria revista, a The plunge junto com ninguém menos que Emily (lembram dela?). Não aconteceu do dia pra noite, mas aquilo que parecia improvável no mundo de Andy se tornara realidade: Emily Charlton sua arqui-inimiga,era sua melhor amiga (pág 117). Pois bem, Andy está noive de um cara rico e famoso (mas cadê o Alex? leiam, vocês vão descobrir)e sendo assim ela se casa e ainda por cima tem uma filha! Andy só conseguia se lembrar da sensação extracorpórea de ansiedade que começara no instante em que as portas se abriram (pág. 83) Pois bem, enquanto tudo vai muito bem eis que ressurge alguém em sua vida Miranda, porquê? Pois está interessada no sucesso da The Plunge. Andy vê seu mundo desandar, ainda mais porque o diabo continua o mesmo, e age como se nada tivesse ocorrido há dez anos atrás.

A trama é envolvida na venda ou não da revista. O desenvolvimento da história é tão fluído e vamos nos envolvendo de um jeito com os personagens, fiquei com raiva da Andy mas com o tempo tudo vai se resolvendo. Uma coisa que me deixou um pouco intrigada é que o primeiro livro é em primeira pessoa e nesse é em terceira, mas nada que deixe a história menos importante. Eu não consigo explicar em palavras o quanto esse livro é uma reviravolta e o quanto as coisas que irão acontecer modificam tudo. Outra coisa legal é que sempre é dito o que aconteceu durante os dez anos que se passaram - sim, não começa do nada como se fosse o dia de ontem é mostrado que se passaram dez anos- e sendo assim não fica aquela sensação de "mais o quê?". A escrita de Lauren continua sendo fluída e os personagens continuam apaixonantes. Fico ansiosa para saber como vai ser o filme, principalmente com os detalhes não explicitados no primeiro, mas vamos ver se sai um segundo filme. Insisto para que leiam tanto o primeiro quanto o segundo, é maravilhoso e vale a pena, ter um contato com a escrita de Lauren foi uma das melhores coisas, principalmente porque é voltada para um público mais adulto, com títulos que podem ter um sentido duplo. Eu adorei, e super recomendo!

Simplesmente se tornou um dos meus livros favoritos, com uma leitura tão deliciosa e tão engraçada em meio ao drama que nos é apresentado, que foi impossível não se apaixonar. Ha, e aquela máscara da primeira foto é porque comprei o livro na pré venda e veio junto essa máscara. Sou uma fã dessa série e recomendo a todos, pois vale muito a pena.

E vocês já leram? Tem curiosidade? Me contem tudo!

Beijos,

Carla Wolf

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Resenha: Bling Ring - A gangue de Hollywood -Nancy Jo Sales

livros 09 outubro

Olá! Hoje eu trago mais uma resenha literária para vocês. Dessa vez é um livro jornalístico, no caso já foi estrelado no cinema (juro, o filme é quase idêntico ao livro e nem se quer me deu raiva como os outros) mas enfim, vamos a resenha?

A história conta a vida de sete jovens: Diana, Jonathan, Alexis, Rachel, Nick, Courtney e Roy. Nos é apresentado eles através de relatos tanto de Nick quanto dos demais ao darem entrevistas. Adolescentes de classe alta, apaixonados pelo mundo da moda e das celebridades, que para alcançar o status fama acabam por decidir roubar as casas de famosos, tomando sempre cuidado: levando pouca coisa, assim não seriam pegos. Nunca usávamos máscaras, não usávamos luvas. Éramos discretos. Tínhamos uma aparência natural, de modo que, se alguma coisa desse errado falaríamos o quê? Somos só garotos normais. Não era como se fôssemos criminosos.(pág 21.)

O livro é a junção de relatos que Nancy Jo Sales fez sobre os garotos. Não é um livro que vai te contando uma história como um romance, a personalidade de cada um é nos mostrada através de entrevistas dos próprios e dos seus próximos, ou de reality show que fizeram parte. Sus vítimas foram Paris Hilton, Lindsay Lohan entre outros. Eles roubavam suas roupas e dinheiro (drogas também) e exibiam em suas redes sociais. A história gira em torno do motivo que levaram-os a fazer isso.Não via maldade naquilo- disse Nick- Não estava ali roubando, digamos, algum cidadão trabalhador.(pág.25).

Divididos em três partes o livro vai nos apresentando como cada um pensou e viveu aquilo, isso claro vou ressaltar de novo como se fosse uma matéria de jornal por assim dizer e com dados estatísticos de pesquisas que são relevantes ao que a autora está contando.

A forma como Nancy vai direcionando seus relatos, nos faz ficar cada vez mais curiosos sobre o que vai ocorrer, é uma história realmente envolvente. Foi meu terceiro livro jornalístico, e acho que muitos vão torcer o nariz para como é contada, mas juro que é muito bom e faz ter uma visão bem mais ampla do que se fosse contado em forma de romance. Uma leitura cativante, que nos faz conhecer cada integrante de forma única, vale muito a pena.

Eu adorei, e super sugiro a vocês que leiam, e caso se recusem vale a pena assistir ao filme, eu via e ficava : nossa realmente ficou bem fiel ao livro. Maaas, um filme sempre corta muitos detalhes e ás vezes parece que ficamos meio perdidos em o porquê daquilo então vale ler esse livro que estou indicando rs

E então já leram o livro? Assistiram o filme? Gostaram da resenha? Não? Me contem tudo!

Beijos,

Carla Wolf

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Resenha: O diabo Veste Prada- Lauren Weisberger (livro)

livros 20 setembro

Olá! Hoje eu trago algo que fazia um tempo que não trazia. Vocês devem ter visto aqui que eu comprei o box da Lauren Weisberger, e que sendo assim continha O diabo veste prada e mais dois outros sucessos. E hoje trago esse grande sucesso, vamos ver?

Se você acredita que estará lendo a cópia perfeita do filme, está muito enganado. Andrea Sachs, mas conhecida por Andy, uma garota do interior, mas especificamente da cidade de Avon, acabou de sair da faculdade, e após uma viagem, decidiu procurar empregos. Após deixar currículos por todas as editoras o Elias Clark a chama, e então surge Miranda Priestly em sua vida. Durante três meses após minha graduação,juntei cada centavo que consegui e parti em uma viagem solo. Percorri a Europa de trem durante um mês, passando mais tempo nas praias do que museus.(pág 16). Ao entrar no prédio de seu futuro emprego, ela se depara com um mundo totalmente diferente. Mal vestida e após pegar várias doenças durante sua viagem, ela se sente totalmente deslocada, mas por necessitar de um emprego, decide que fará de tudo por ele.Apareci na entrevista,às onze horas, e não entrei em pânico até me defrontar com a fila de pernas compridas, tipo Twiggy, esperando os elevadores.(pág 19) É a partir desse momento que toda a sua vida muda.

Se você está lendo, deve estar falando "mas foi exatamente assim que aconteceu", alguns fatos são sim bem parecidos com o filme, mas garanto os acontecimentos ocorrem de formas totalmente diferentes com soluções às vezes um tanto inusitadas, perto do filme. Os personagens em si também são bem diferentes, principalmente em sua importância. No filme nos é apresentado Max (namorado de Andy), como um cozinheiro e bem no livro ele é professor sim, professor. E além de tudo, Andy é uma mulher bem mais de fibra e não aquelas que apenas obedecem a ordem, perdi a conta de quantas vezes ela faz queixas de Miranda no livro. E ela também não mora com Alex, ela acredita que ele precisa de um espaço. É nos apresentada a irmã de Andy, que também tem uma importância, sua amiga alcoólatra Lily, e os pais dela aparecem muitas vezes ao longo do livro. A relação dela com Emily, também é um tanto diferente. A relação de Emily com Andy é bem diferente, algumas vezes percebemos que elas são submissas a Miranda mais por terem um determinado respeito por essa mulher, visto que como Andy conta quando foi pesquisar sobre quem seria sua chefe, viu ela teve uma vida bem difícil para chegar onde chegou.

A escrita de Lauren é bem fluente, talvez os capítulos sejam um pouco grandes, mas há descansos para que não fique tão cansativo. Outro fato, é que eu achei a linguagem um pouco bruta, com alguns palavões. Não demais, mas podemos perceber que é uma leitura mais direcionada ao público adulto. No filme Andy é como se fosse a garota perfeita que quer escrever, bem diferente do livro em que ela fuma e apenas tenta parecer alguém decente. Há personagens que aparecem e vão embora muito rápido, mas que acabam modificando os acontecimentos. Sabe aquela viagem de Andy com Miranda a Paris? Acontece diferente. Sabe o final? Totalmente diferente! Muito mais emocionante, e bom, eu já li o segundo livro (~~acredito que não vai mais ter continuação~~) e fez muito mais sentido o que acontece lendo o primeiro. Eu achei a história bem envolvente, e confesso que tem até mesmo uma certa crítica a indústria da moda, principalmente a magreza exagerada. Só quando comecei a trabalhar nesse lugar delirante foi que percebi como era se sentir baixa e gordo o dia inteiro, todos os dias. Eu era,tranquilamente, o monstrengo do grupo, a mais atarracada e a mais larga, e usava manequim 38. E se deixasse de pensar nisso por um instante, o papo e as fofocas diárias certamente me lembrariam.(pág, 201).

É simplesmente o tipo de livro que é diferente do filme, mas não torna o filme ruim. Nesse livro, é dado mais ênfase ao que Andy sente, a sua relação com seu namorado, amigos e parentes. É também uma linguagem mais adulta e confesso que enquanto lia eu imaginava Meryl Streep fazendo o que eu estava lendo. Eu gostei muito da leitura, e adorei as diferenças do filme. Por isso eu indico a leitura, caso você goste do filme vale a pena ler e se apaixonar ainda mais por Andy, e caso você não tenha assistido, vale ler antes. Eu adorei, e acredito que é um dos melhores livros com o tema moda que li até hoje.

E vocês gostam desse tipo de história? Leram o livro? Não? Me contem tudo!

Beijos,

Carla Wolf

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A sequência de O diabo veste Prada

filmes 22 junho

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Resenha: Assassinato no expresso do Oriente

livros 11 junho

Olá! Perdoem o sumiço mas estava em uma semana corrida na faculdade ~~só para variar~~ e antes de começar esse post gostaria de agradecer pelos comentários de parabéns fico muito feliz com o carinho de vocês <3 E agora vamos ao post de hoje, sei que faz tempo que não trago algo assim mas aqui está a resenha do livro Assassinato no Expresso do Oriente de Agatha Christie.

Antes de mais nada, acho digno explicar porque escolhi esse livro para ler. Eu estava no começo da minha faculdade, não tinha muita coisa para fazer e como meus livros já haviam sido lido todos, resolvi ir na estante da minha mãe, foi quando encontrei e como nunca havia lido nada dessa autora resolvi inovar. A história ocorre enquanto Mrs. Pairot está viajando, quando entra em um trem que não deveria entrar, no lugar de outra pessoa e acaba sendo responsável por investigar um crime que ocorre dentro do trem, o que para ele não é nenhum problema, pois essa é uma das suas especialidades. É uma história de mistério e aventura se é que pode definir assim, com personagens intrigantes e ao mesmo tempo que faz com que você os ame.

Todo capítulo inicia-se apresentando a pessoa de quem irá falar. O livro é dividido em três partes, não vou contar cada uma para não dar spoiler claro. A história passa-se em apenas um lugar: Expresso do Oriente, mas em nenhum momento a leitura torna-se monótoma nem nada, muito pelo contrário a cada capítulo (~~ainda mais por ser curtinho)~~ queremos ler mais e mais e não conseguimos parar. A leitura é leve, o suspense deixa um gostinho de quero mais e o Pairot é simplesmente genial em sua investigação, os detalhes deixam a história ótima.

Foi o primeiro livro que li da Rainha do Crime, me encantei e me apaixonei por tudo. Nesse trecho destacado percebemos que Pairot não tem nenhum medo de expor suas opiniões o que deixa a história mais excitante por assim dizer. Mesmo com o número razoável de personagens não considerei que dá para se perder ao ler. A investigação do crime é perfeita, o jeito com que a autora escreve é incrível e o final -que eu não vou dizer qual é- surpreendente! Um dos livros de mistério mais inteligentes e adoráveis que já li.

Que eu adoro esse tema de investigação não é novidade, amo Sherlock Holmes , Law e Ordem e CSI. Esse livro não me decepcionou em nada, muito pelo contrário tive contato com essa autora maravilhosa. Esses dias vi que na promoção da Submarino de 5 livros por 50 reais esse livro estava incluído na lista e cheguei até mesmo a ver uma resenha desse livro em um blog que não vou me lembrar agora. O que eu quero dizer com tudo isso, para começar que lá em cima eu disse que é da minha mãe, é que essa leitura não tem idade, qualquer pessoa que ler vai ser apaixonar, eu super indico se você gosta desse tipo de leitura ou está procurando algo diferente. Super indico!

E vocês já leram? Gostaram da resenha? Me contem tudo!

Beijos,

Carla Wolf

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