Nem todo término é fácil e os filmes podem te ajudar a se entender
Términos de relacionamentos
podem ter sido tranquilos, complicados ou acordados mas se tem uma coisa que
todo mundo concorda é que sempre será doloroso. Não importa se manteve a
amizade, quem terminou ou como, uma hora alguém irá sentir. E nessa hora,
recorremos à tudo que possa ajudar.
Quando terminei meu
relacionamento, resolvi pegar um
dinheiro e investir em algo que pudesse me ajudar: Netflix. Sim, comprei um
cartão da Netflix para poder perder horas assistindo algo e assisti muitos
filmes que puderam me ajudar a dar um norte na minha vida. Quando assistimos um
filme e tiramos um aprendizado dele, é porque precisávamos daquilo na hora e
acho que esse foi meu caso com esses.
Abaixo segue uma lista com
os filmes que assisti e como eles me ajudaram.
1)
Todas
as razões para esquecer
Ficha
técnica
Duração :1h38min
Direção:Pedro
Coutinho
Elenco: Johnny Massaro, Bianca Comparato, Regina Braga
Distribuidora: Pagu
Pictures
Sinopse: Ao terminar um relacionamento, Antonio (Johnny
Massaro) acreditava que não teria dificuldades em superar a ex-namorada.
Contudo seus sentimentos não condizem com sua postura, pois à medida que o
tempo passa a dor da perda se acentua e paliativos como calmantes, bebidas e
aplicativos de pegação se mostram incapazes de diminuí-la.
Esse foi de
longe o filme que mais me ajudou a superar o momento difícil. Ele não é desses
que te dá uma resposta, mas te faz pensar em como você está encarando o momento
e se está fazendo de maneira correta. Eu me vi muito no Antonio e foi através
dele que percebi que estava fazendo tudo da maneira errada, vi muita frase
nesse filme de pessoas ao meu redor e que eu não queria ouvir. É um filme para
se realmente sentir e entender o que erramos ao terminar um relacionamento.
Ficha
técnica
Duração: 1h36min
Direção:
Jeff
Bleckner
Elenco:
Zachary Levi, Alexis Bledel, Merritt Wever
Distribuidora:
Feito
exclusivo para televisão, canal ABC
Sinopse: Gus (Zachary Levi) é um vendedor de joias que adora
astronomia. Um dia, ele conhece Molly (Alexis Bledel), uma encantadora
garçonete solitária e não muito sortuda. Mas tem algo que atrapalha o
relacionamento dos dois: Gus sofreu um aneurisma cerebral e sofre de perda de
memória recente. Quando dorme, ele esquece tudo que aconteceu antes. A cada
dia, ele se apaixona novamente por Molly e vai lutar para ficar com ela, apesar
de hesitar em contar para ela sobre seu problema. Ao mesmo tempo, Molly ficará
intrigada por aquele homem tão perfeito, porém distraído, e terá que aprender a
tomar sérias decisões sobre sua vida.
Um filme
clichê? Sim, bem no estilo de Como se fosse a primeira vez, mas em minha
opinião bem mais inteligente. Não necessariamente pela narrativa, que pode ser
considera bem chata e bem no estilo hollywoodiano. Quem assistir até o final,
poderá se deparar com algo que faça sentido para quem assiste (dependendo da fase
que se está do térmico de um namoro) e que poderá ao final, servir de lição.
Ficha
técnica
Duração:
1h44min
Direção: Bruno
Ascenzo, Joanna Lombardi Pollarolo
Elenco:
Gisela Ponce de León, Karina Jordán, Jely Reátegui, Christopher von Uckermann
Distribuidora:
Netflix
Sinopse: Quando uma solitária publicitária sofre mais uma
desilusão amorosa, ela decide que precisa desabafar sobre as coisas que ocorrem
em sua vida, por mais que tenha vergonha de mostrar seus sentimentos a outras
pessoas. Para driblar esse impedimento, ela cria um blog e escreve lá todos os
anseios da vida de uma mulher solteira de meia-idade, mas se surpreende com o
sucesso que atinge.
Esse filme
foi adicionado recentemente na Netflix e é de origem Peruana (o que pra mim,
foi bem diferente) e confesso que foi o que eu mais me senti representada.
Grande parte dos acontecimento e reflexões que a personagem passa é bem de
alguém que termina um relacionamento longo. A busca por se encontrar, rever o
que é necessário ser mudado e tudo mais é bem mais complexo. Foi um filme bem
surpreendente, porque não vi clichês e sim mostrou-se como realmente uma pessoa
pode ficar ao final do relacionamento e que nem sempre é fácil de superar. Me mostrou que não importa se você acreditou que estava tudo bem, algo pode acontecer mas que vai de você tomar as decisões de como seguir após um término.
4)
Para
todos os garotos que já amei
Duração:
1h39min
Direção: Susan Johnson
Elenco: Lana Condor, John Corbett, Noah Centineo
Distribuidora:
Netflix
Sinopse: Lara Jean Song Covey (Lana Condor) escreve cartas de
amor secretas para todos os seus antigos paqueras. Um dia, essas cartas são
misteriosamente enviadas para os meninos sobre os quem ela escreve, virando sua
vida de cabeça para baixo.
Esse é um
dos filmes clichês românticos que você fala “tem que dar uma chance né” e como
me fez bem assistir bem após o meu término. Ele me fez perceber aquela velha
frase de As vantagens de ser invisível “cada um aceita o amor que acha que
merece” e realmente, é um filme bem clichê e que te vai fazer chorar após o
término, mas juro que é bom.
Duração:
1h40min
Direção:
Julia Rezende
Elenco: Letícia Colin, Caio Blat, Emílio de Mello
Distribuidora:
Paris Filmes
Sinopse:
Um voo do Rio de Janeiro para São Paulo tem seu curso
desviado para Belo Horizonte, devido à forte chuva que castiga a capital
paulista. Diante do imprevisto, os passageiros são hospedados em um hotel para
que, na manhã seguinte, sigam para São Paulo. Entre eles estão o carioca Bruno
(Caio Blat) e a paulista Amanda (Letícia Colin), que se conhecem no hotel. Após
um rápido flerte, eles passam a noite juntos mas se desencontram no dia
seguinte, já que Bruno pega um voo logo cedo. Já em São Paulo, ele a procura
bem no dia em que é promovida na agência de publicidade em que trabalha. Aos
poucos o sentimento entre eles se intensifica, mesmo que tenham que lidar com
as dificuldades dos 432 quilômetros de distância entre as cidades que vivem.
Esse é um filme que foge de
clichê, não tem essa de amor à primeira vista nem nada. Ele escancara uma
verdade dolorosa: Nem sempre estamos na mesma vibe da outra pessoa. E em muitos casos, podemos fazer duas coisas:
aceitar ou seguir em frente. Eu me vi muito na personagem feminina desse filme
e acho que foi porque ela disse o que eu penso sobre muita coisa e eu espero um
dia ser tão bem sucedida quanto.
Cada filme aqui citado foi
assistido em uma fase diferente do término do relacionamento, não indico
assistir Ponte Aérea caso você ainda não tenha aceitado o fim e nem Como
superar um fora caso você já tenha superado totalmente, porque aí o que era pra
ser uma bela lição acaba parecendo algo tosco.