Olá, pessoas! Semana passada foi ao ar a primeira
parte do meu diário de viagem
(Link). Hoje vou contar para vocês como foi o nosso segundo dia na capital da
Paraíba. Simbora?
Dia 02 – City
Tour
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Farol do Cabo Branco |
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Vista do mirante do Farol: a Ponta do Seixas |
No
domingo, fomos fazer a City Tour,
passeio comum em cidades turísticas para apresentar a cidade aos visitantes. O
guia Vitor veio nos buscar de manhã cedo e partimos numa van, onde recebemos informações sobre a história e a
arquitetura da cidade. Nossa primeira parada foi no Farol do Cabo Branco, construção mais oriental do Brasil. Do alto
do Farol pudemos avistar a Ponta do
Seixas, a extremidade mais ao leste das Américas (é por isso que o sol
nasce tão cedo por lá). Acho que nem preciso dizer que a paisagem era linda,
né? Lá em cima provamos um sorvete de
caipirinha de-li-ci-o-so, com direito a cobertura de cachaça!
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Onde o sol nasce primeiro! |
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Esse sorvete foi a melhor coisa no calor que estava fazendo! |
Saindo do Farol, fomos para a chamada “rua das casinhas coloridas”, no centro histórico da cidade. Visitamos o Hotel Globo, o mais antigo da cidade, onde fomos acompanhados por um guia local, e conhecemos um museu de obras do artista plástico J. Maciel, com esculturas de figuras ilustres paraibanas e outras obras de arte.
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Vista do Rio Paraíba, do mirante do Hotel Globo |
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Jardim do Hotel, com vista para a rua |
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Escultura de Luiz Gonzaga, feita por J. Maciel |
Nossa próxima parada foi na Igreja de São Francisco, cuja construção começou no século XVI e terminou no século XVIII. É uma construção linda, uma igreja secular, de estilo barroco. A sensação que tive ao entrar lá foi de uma viagem no tempo, direto para a época do descobrimento. A igreja é cheia de obras de arte, bancos de madeira maciça e afrescos nas paredes e tetos, é a coisa mais linda! Fomos acompanhados pela guia local, uma senhorinha muito fofa de sotaque forte que sabia de tudo sobre a história do lugar. Bem em frente à igreja vimos a Academia Paraibana de Letras, com uma estátua de Augusto dos Anjos, um dos meus poetas favoritos, nascido no estado. Claro que eu pirei (risos).
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A Igreja de São Francisco vista de fora |
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APL - Academia Paraibana de Letra |
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A Igreja de São Francisco vista por dentro |
Almoçamos
no Saladellas, restaurante por quilo
não muito longe da igreja. Como o nome insinua, o buffet é especializado em saladas, mas tem também carnes grelhadas e crepes,
ambos feitos na hora, além dos outros tradicionais itens, como arroz, feijão,
macarrão, etc. Comida muito boa.
Depois do almoço, seguimos para as compras (óbvio). Fomos ao MAP, o Mercado de Artesanato Paraibano,
onde encontramos os mais diversos produtos do artesanato local, além de comidinhas
típicas, bolos de rolo, cachaças, castanhas de caju caramelizadas com
gergelim e com chocolate. Sério, se você
for ao Nordeste, prove o bolo de rolo.
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Pratinho saudável, com gostinho de comida caseira |
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Parque Sólon de Lucena, no fim da tarde |
Depois
das compras voltamos ao hotel e tivemos o finzinho da tarde livre para descansar
e dar uma volta no parque Sólon de
Lucena, que pode ser comparado ao Parque do Ibirapuera aqui de São Paulo.
Havia muitas famílias aproveitando o domingo ensolarado ao redor da lagoa, é um
lugar muito gostoso para se passar uma
tarde. Nós jantamos nos quiosques de lá todos os dias.
E aí, está gostando de acompanhar meus passeios pela pontinha do Brasil? Semana que vem eu volto para contar mais um pouco!