Olá,
pessoas! Esse é o quarto (e último) post do diário de viagem. Vou falar um
pouco do nosso último dia em João Pessoa.
Na verdade, penúltimo dia, já que voltamos para São Paulo na hora do almoço do
dia seguinte, mas esse foi o último
passeio dessa viagem inesquecível.
Dia 04 –
Mistérios e história da Paraíba
No
nosso quarto dia na Paraíba, saímos um pouco da capital e fomos conhecer melhor
o interior do estado, região rica em
cultura. Era o passeio que eu estava mais animada para fazer, adoro conhecer
mais sobre a história dos lugares que visito, e não me decepcionei. Foi o dia
em que saímos mais cedo do hotel, pois a viagem era bem longa.
A Pedra do Ingá |
Nossa
primeira parada foi na cidade de Ingá,
onde visitamos a Itacoatiara, pedra
com inscrições pré-históricas ainda
não decifradas. Essa é a parte dos mistérios. Os especialistas não têm certeza
nem da datação das inscrições na pedra, e seus significados são desconhecidos.
O sol estava castigando nesse dia, o interior do Nordeste vem sofrendo com uma
seca pesada ultimamente, haja garrafinhas d’água! Dentro do parque há também um
pequeno museu de história natural
com fósseis de animais da megafauna encontrados na região. É incrível imaginar
que já viveram aqui no Brasil bichos como preguiças
gigantes e tatus que poderiam ter o tamanho de um fusca.
Alguns dos animais que viveram por lá |
De
Ingá fomos até Campina Grande, uma
das mais famosas cidades do interior paraibano. A famosa terra do maior São João do mundo (adivinha quem
ficou com vontade de voltar pra lá em junho?) também é berço de humoristas famosos e do músico Jackson do Pandeiro. A
cidade também é famosa pelo algodão
colorido que é cultivado por lá. É muito louco, o algodão já nasce em cores
como verde, marfim e marrom, e é natural! Visitamos o museu do algodão, onde pudemos ver objetos antigos e relacionados
ao cultivo do algodão, tudo isso numa antiga estação de trem.
A antiga estação de Campina Grande |
<3 |
Nossa última parada foi em Pocinhos, na portinha do sertão paraibano. Lá conhecemos o Parque das Pedras, construído pelo aposentado Matim Cabral Gondim, que fez uma casa em cima de uma rocha. Tudo lá é feito de pedra, bem rústico, achei muito fofo. O restaurante no qual almoçamos, dentro do parque, é de outro mundo! Foi a melhor comida que provei durante a viagem inteira. Desde o purê de macaxeira, passando pelo suco de cajá e a cocada até o cafezinho, tudo maravilhoso. Além disso, as pessoas de lá são super simpáticas, o clima é bem família, fiz até amizade com um passarinho por lá. Curti muito.
Melhor cocada |
Um lugar rústico com comidinha caseira |
Na
volta do passeio, pedimos para o motorista da van nos deixar no mercado de
artesanato para as últimas compras.
Trouxemos várias lembrancinhas, para nós, nossos amigos e familiares (eu mesma
comprei muitos pares de brincos, caderninhos, uma blusinha de algodão colorido
e algumas guloseimas). Nosso último jantar foi, como de costume, no Parque Sólon de Lucena, e fomos dormir
felizes para voltarmos para casa no dia seguinte. O voo foi tranquilo e
chegamos aqui em São Paulo morrendo de frio na quarta-feira, 16 de novembro.
As lembrancinhas que eu trouxe |
Superlua no parque :D |
Bom,
pessoal, encerro aqui meu diário de
viagem. Conhecer a cidade onde o sol nasce primeiro foi um privilégio,
espero ter passado um pouco da minha alegria para vocês que acompanharam o diário,
tomara que eu tenha deixado vocês com vontade de visitar o Nordeste também.
Esse é, também, o meu último texto do
ano. Agradeço a todos que me acompanharam, tanto no diário quanto na minha
coluna, Katharsis, e desejo que
todos tenham um excelente final de ano e
boas festas! Até ano que vem!