Vestindo Ideias: cultura

Desafie os amigos em uma guerra de ARCO e FLECHAS!

Bruna Prado 09 fevereiro

Já se imaginou como a Katniss Everdeen, em uma disputa de arco e flecha?

Katniss Everdeen treinando arco e flecha

Katniss Everdeen, personagem da saga de livros e filmes "Jogos Vorazes"

Pois agora você pode desafiar seus amigos para uma verdadeira guerra de arco e flechas! E o melhor, pode atirar neles o quanto quiser, que ninguém vai se machucar.

A empresa Hunting 5 trouxe para o Brasil o jogo conhecido nos EUA como Archery Tag, popularizado aqui como Hunting Game.

Proteção para olhos e pulso, arco e flecha.

A Hunting 5 roda o estado de São Paulo, promovendo disputas na capital, no ABC, no interior e também no litoral.

Você paga um valor fixo e pode jogar por até 7 horas, havendo um revezamento entre as equipes. Eu e meus amigos pagamos 50 reais por pessoa, achamos um valor justo por ficarmos o dia todo jogando.

Logo que chegamos um instrutor nos mostrou os equipamentos, arco, flechas especiais feitas com material próprio para segurança de todos, proteção para o pulso e óculos de proteção. Depois nos explicou as regras, deu dicas e nos ajudou a treinar a usar o arco.

É mais fácil do que parece, com uma boa explicação em minutos nós pegamos o jeito.

Esperamos alguns minutos até as partidas das equipes anteriores acabarem, pegamos nossos equipamentos e começamos o game.

A competição é uma mistura entre arco e flecha, paintball e queimada, tendo duas variações:
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Modo 1 - Eliminação

Objetivo:
Eliminar todos os jogadores da equipe adversária.

Duração da partida:
Em torno de 10 minutos.

Para eliminar um adversário: Acertar a flecha em qualquer parte do corpo, ou no arco do jogador.

Resgatar um jogador eliminado: Derrubar 1 alvo da equipe adversária ou pegar uma flecha no ar.
Em caso de empate: 1 minuto de morte súbita, o 1º jogador eliminado será o time derrotado.
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Modo 2 - High Score

Objetivo:
Atingir os jogadores e derrubar os alvos da equipe adversária.
Duração da partida:
10 minutos.

Sistema de pontos
Acertar um jogador adversário = 2 pontos
Pegar uma flecha no ar = 2 pontos
Acertar um dos 4 alvos maiores = 4 pontos
Acertar o alvo menor no centro = 6 pontos

Nenhum participante é eliminado quando for atingido pela flecha, vence a equipe que fizer mais pontos até o final da partida.
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No centro do campo fica a "área segura" ou "zona neutra", delimitada por pequenos cones. As flechas ficam dentro dessa área no começo da partida. Sempre que os jogadores quiserem novas flechas podem ir no centro buscar, enquanto estiverem dentro da área segura se forem atingidos não serão eliminados e nem somará pontos.

Barreiras infláveis são distribuídas no campo para que a dinâmica de jogo fique mais divertida.

Os alvos são colocados próximo ao centro do campo, assim as flechas revidam no alvo e caem na zona de neutra facilitando a reposição das flechas.

Layout do campo

Repare no alvo em frente a barreira, bem em frente a zona neutra

O jogo é indicado para todas as idades. Você pode vir sozinho, com o namorado, família ou com os amigos. As equipes são formadas antes de cada partida. E como durante o dia jogamos diversas vezes pudemos revezar, às vezes ficamos na mesma equipe que nossos amigos e às vezes contra eles, trazendo mais diversão com a disputa.

Nós nos divertimos muito, jogamos várias partidas e nos intervalos fizemos um lanchinho com algumas comidinhas que levamos.

Ok, depois ficamos uns 3 dias com dores por sermos sedentários (que feio!), mas valeu a pena. Além de praticar um esporte diferente entre amigos foi legal ver como a cada rodada conseguíamos melhorar e pegar o jeito com o arco e flecha.

Muitas vezes nos eventos a Hunting 5 traz não só o game de flechas, mas também outras atrações como futebol de bolha!

Se você se interessou fique de olho nas redes sociais e no site da Hunting 5 que provavelmente em breve terá um dia de Hunting Games perto de você.

Site: hunting5.com.br
Facebook: www.facebook.com/huntingfive

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Sessão Pipoca: 5 Documentários e filmes feministas para celebrar o Dia da Mulher

cultura 08 março

"Não me dê rosas, me dê respeito"

Quem me conhece há um tempo já sabe que eu sou contra esse negócio de idealizar a mulher ou focar em "mulher cuida dos filhos e da casa" quando se trata do nosso dia. Acho mais absurdo ainda no dia das mulheres colocarem um homem em frente às câmeras para falar de nossos problemas, ele já foi assediado nas ruas? Deixou de sair por conta de sua roupas?

A verdade, é que 8 de março não é de dia de comemoração like a aniversário. É dia de luta, dia de resistência. Os comerciais não tratam a mulher como ela realmente é, a mídia te diz que você tem que cuidar dos filhos, a mídia faz os homens elogiarem as mulheres uma vez ao ano e acharem que isso é o suficiente. Não, está longe de ser. E antes de começar o post eu digo: o dia da mulher precisa sim de mais feminismo, para que um dia todxs (tire o gênero sexual daqui) possam ter os mesmos direitos, os mesmos salários, tudo igual.

Nesse dia das mulheres eu resolvi que vou falar de algo que já tenho comentado nos últimos posts: cinema. A verdade é que como algumas pessoas se recusam a enxergar o que acontece, um filme e documentário pode ajudar né? E também, para as mulheres que se interessam pelo assunto se aprofundarem ainda mais. Separei 5 filmografias (filmes e documentários) que toda mulher (ou homem) devem assistir nesse dia 8 de março:

Love, Marilyn é um documentário sobre escritos dela encontrados em 2012 na casa de sua professora de atuação. Tendo como base as cartas, poemas, trechos de biografias e etc a diretora Liz Garbus conseguiu fazer o documentário se tornar único e intenso. Sobre a vida de uma mulher à frente do seu tempo, que se entregava aos seus amores e tinha uma vida intensa e era extremamente criticada. (disponível no Netflix)

Esse filme deu o que falar! E se você tivesse duas filhas e uma delas se vestisse como menino e agisse como menino? Sabe aquele filme que te faz pensar na questão de gênero e no quanto ele influencia as crianças? Pois é, Tomboy é feito para você. Você pode perceber claramente os ideias impostos de gênero sobre crianças em fase de conhecimento próprio. (disponível no Netflix)

Eu sou do tipo chorona em relação a qualquer assunto que envolva a Ditadura Militar, e logo com esse documentário de Flavio Frederico não foi diferente. E se você fosse uma mulher vivendo sob um regime militar machista e ainda por cima fosse alguém que abandonou o conforto do lar para enfrentar a luta armada? A verdade é que com esse documentário podemos perceber as lacunas de uma história em que a principal personal teve sua voz calada. (disponível no Netflix)

Esse filme é um clássico, não é verdade? Menina de Ouro quando lançado ganhou prêmios e diversas indicações. É um filme para refletirmos sobre o que é "coisa de menina" e "coisa de garoto" já que a personagem principal deseja ser uma boxeadora, um exporte até então masculino.

O que você faria se carregasse um bebê acéfalo? Severina, em 2004, estava grávida de uma criança assim e teve que lutar na justiça para ter o direito de abortar a criança. Aqui entra a questão: até que ponto seu corpo te pertence? Uma história Severina merece ser visto.

Existem uma infinidade muito maior de documentários e filmes que merecem serem vistos, como está na lista da Superela nesse link (sou colunista de estilo nesse site, gente!) e nessa lista do portal M de Mulher.

E vocês, tem alguma sugestão para mim?

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Exposição: 34º Panorama da Arte Brasileira – Da pedra Da terra Daqui

arte 04 novembro

A exposição 34º Panorama da Arte Brasileira - Da pedra Da terra Daqui, ocorre no MAM até 18 de dezembro. Fui nessa exposição para uma matéria da faculdade e resolvi trazer para o blog para contar minha impressão sobre ela.

A exposição é dividida em suas salas, é importante falar isso porque eu quase saí sem ver a segunda parte! Fui achando que ia ver pedras e me deparei com uma exposição com uma intervenção artística maravilhosa, as pedras são a interligação entre todas as obras. Como assim? Acontece que as pedras foram retiradas de locais onde vivem os sambaquis, um povo desconhecido pelo país (ou esquecido).

Quatro coisas me chamaram a atenção: O primeiro filme logo na entrada de Cao Guimarães que conta um pouco sobre a origem do povo sambaqui e como eles vivem, é legal pesquisar o artista para entender o vídeo. A outra é uma sala (imagem abaixo) com um cheiro forte de terra molhada e sem água, uma reflexão sobre a falta de água, fiquem atentos aos televisores espalhados pelo chão, eles possuem uma mensagem forte.

A outra que gostei na verdade são duas em uma só: é da artista Berna Reale, que é perita criminal na cidade do país mais violenta que existe. Eu quase não vi essa sala e quase morri ao entrar (risos) a entrada é super escura e uma música animada toca fortemente, as paredes são forradas com papelão (veja o vídeo no meu Instragram!) e imitam o buraco de bala, isso sem contar que por baixo dessa música animada há pessoas relatando ocorridos policiais, como uma forma de abafar a verdade da periferia sabe? E da mesma artista encontra-se ao fundo um vídeo interessante que debate a importância do trabalho.

As pedras são importantes para a exposição no geral e fazem parte da obra de Erika Verzutti em que se trata de cemitérios e outros objetos de decoração e ficam no meio do local onde está tudo exposto. É mais uma crítica excelente, na segunda sala têm vídeos e uma explicação detalhada sobre o povo e sua importância.

A exposição ficará em cartaz até o dia 18 de dezembro e está no MAM (Museu da Arte Moderna) no parque do Ibirapuera. O horário de funcionamento é o mesmo de qualquer museu.

E então, gostaram?

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Exposição: Sensações do futuro

como foi 09 abril

Quem me acompanha no Instagram deve ter visto que nesse final de semana fui à uma exposição. Vi muita gente no evento do facebook criticando, dizendo que era tudo uma questão de marketing da empresa de vidros. Talvez tenha sido mesmo, mas isso não significa que foi ruim não é verdade? O evento era pra despertar em você os sentidos, cada pavilhão (eram 4) explorava seus sentidos como: ver, ouvir, criar e desenhar.

A exposição ficou pouco tempo, na verdade foi uma período curtíssimo. Para quem não sabe, ela ocorreu no Parque do Ibirapuera em um local próximo ao Planetário. Fui em seu penúltimo dia e me surpreendi com a quantidade de pessoas (não que seja novidade, afinal têm muita gente indo em exposição) e com o sol que resolveu surgir em São Paulo.

Ficava ao ar livre as quatro partes que pertenciam ao evento, sem uma ordem definida, você podia fazer seu próprio caminho. Uma coisa legal é que como estava sol eles emprestavam um guarda sol para você aguentar a fila, tudo bem que na hora que eu queria não tinha mais, mas a vida é assim.

Como disse havia muita gente na exposição, o que impediu que eu fosse em todos (mesmo assim, me custou das 10h ao 12h30) e fui em apenas dois. No Criar e no ouvir, sendo por ordem respectiva: o primeiro por fora imitava o movimento de uma escada e dentro havia um jogo com painés (havia um espelho no chão) em que permitiam que você brincasse com a percepção do local, transformando em algo legal, o segundo em que era apenas uma "caixa acústica" em que você era convidado a fechar os olhos e apenas apreciar os sons.

Apesar de ter ido apenas em duas eu gostei bastante e foi uma experiência diferente. Como sempre uma coisa que me irritou foram as pessoas, quando estava na fila para o ouvir duas meninas se retiravam com o motivo de "lá não tem nada para tirar foto". Gente, exposição não é pra ficar só tirando foto não viu? Principalmente essa que era para explorar seus sentidos.

Se eu morasse mais perto teria ido à noite, pois vi que a iluminação ficava ainda mais bonita. Eu esperava um pouco mais do evento, talvez, mas nada que me faça dizer que odiei. O sol que estava muito forte talvez tenha me incomodado, mas como ficar irritada num parque tão bonito não é mesmo? rs

Enfim, eu infelizmente não fui em todos por conta das filas que estavam de matar mesmo, mas achei a proposta interessante e tirei poucas fotos pois queria aproveitar o momento. Cada dia mais estou adorando saltitar pelas exposições (que frequento desde que aprendi a andar sozinha por São Paulo com meus 15 anos haha) e sempre que possível irei trazer minhas impressões e opiniões sobre elas.

E vocês, qual foi a última exposição que foram?

Beijos,

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Resenha: Malévola

cultura 02 julho

Olá! Nossa, quanto tempo! Pois é, minha vida anda beem corrida, eu estive no pior semestre desde que entrei na faculdade ~~dizem que só tende a piorar~~ e ainda por cima comecei um estágio (~~cansativo, mas é muito bom!)~~ então o tempo para o blog que já não era muito diminuiu ainda mais, mas farei de tudo para que não se passe mais de um mês sem postar novamente! Mas enfim, peço desculpas e espero que entendam! Agora, quanto ao assunto de hoje: um filme que eu estava louca para ver, vi assim que lançou amei e não poderia deixar de fazer resenha,vamos ver?

Se você está aqui esperando mais uma história clichê, por favor, nem adianta continuar a leitura. Malévola, a vilã de minha infância (e de muitos que estão lendo nesse momento), chegou aos cinemas agora repaginada. Não mais em desenho, e com toda a atitude de Angelina Jolie, te faz amá-la desde o início do filme e mesmo que muitos nesses casos tenham relação de amor e ódio à personagens assim, nesse caso para mim foi amor desde o começo. O filme começa contando a história da infância da Malévola, o quanto ela vivia feliz e em harmonia com a natureza em seu reino, sem egoísmo ou ambição até a chegada de um menino. "e a partir daquele momento seu coração sorriu" pode não ser assim a frase como é dita no filme, mas para mim marcou. Essa narração ocorreu quando ela encontrou com o camponês órfão a quem ela deu seu coração.

Mas a vida dela não é o sonho que parecia ser. Os anos se passam, e ela se afasta do garoto, pois a ambição dele é mais forte que ele. É então, que Stephano (é assim que ele se chama) é mostrado trabalhando para o rei, que quer matar Malévola. Em um ato que de primeira parece amor ele vai até ela e a avisa sobre os perigos, em seguida a dopa e retira suas asas. A partir de então seu coração antes sorridente se torna amargurado, pois ele fez isso para se tornar rei. Ela "salva" a vida de um corvo e então ele passa a ser suas asas, é através dele que ela fica sabendo do nascimento da filha de Stephano, então ocorre a cena mais conhecida da infância de muitos: a fada "má" desejando uma maldição sobre a menina, que só pode ser quebrada através de um beijo de amor verdadeiro.

O que poderia ter sido transformado em mais uma história tradicional se tornou muito além disso. Foi mostrado uma fada sem asas por culpa da ganância, da ambição em se tornar algo que não é, e ainda por cima a vida de um ser humano transformada pelo erro do passado de alguém. Malévola, não é apenas um conto de fadas tradicional, nem torna as mulheres frágeis e indefesas, e acho que esse é o ponto alto dessa história. Ela cuida da criança durante toda a vida dela, mesmo a chamando de praga percebemos que ela tem um amor pela menina, e que não seria capaz de fazer mal, esse duelo de identidades da personagem principal é ótimo: por um lado sendo capaz de uma maldição, e por outro cuidado e protegendo. Ela ganhou meu coração, e essa adaptação se tornou uma das minhas favoritas.

Que a Disney está inovando em como conta suas histórias, não é segredo, mas que colocar mulheres como fortes e por não dependerem de príncipes é realmente o ponto alto disso tudo. O enredo me cativou e me encantou, cada passagem algo novo e nunca perdendo a essência da Bela Adormecida e por muitas vezes nos fazendo relembrar do desenho ~~quem não lembra não é mesmo?~~ Impossível não amar e se apaixonar, para quem gosta de adaptações, romance, aventura e magia: não deixem de assistir esse filme.

Dica: o filme em 3D não teve lá muita diferença, há parte que realmente fazem muita diferença, mas na maioria vale mais a pena assistir normal mesmo rs

E então gostaram da resenha? Não? Me contem tudo!

Beijos,

Carla Wolf

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Cultura indiana por um dia

cultura 25 setembro

fonte: Fabio Oliveira

Olá! Hoje vou trazer um post diferente. Pra quem me acompanha no instagram deve ter visto que eu postei uma foto em que eu dizia que havia passado uma tarde em contato com essa cultura. E bom, eu resolvi fazer um post sobre isso. Vamos ver?

Fonte: facebook Vrinda Brasil

O lugar onde fui é o Centro Cultural Vrinda de São Paulo, acho melhor eu explicar como eu conhecia esse local. Minha amiga, conhece uma pessoa que frequenta esse local, e quando eu vi uma foto dela nesse local, fiquei muito curiosa, afinal eu simplesmente adoro conhecer novas culturas. E bom eu não me arrependi de ir lá, foi um lugar realmente bom.

Chegamos lá por volta das 15h do domingo -todo domingo ocorre o festival por lá, então é aberto ao público. Na garagem, funciona algo como um bazar, em que é vendida camisetas com o nome do local e estampas de vegetarianismo, as paredes são todas pintadas com gravuras alegres. A cultura indiana é realmente muito rica em cores.

Fonte: facebook Vrinda Brasil

Fui muito bem recebida. Algo que é característica dessa cultura é a alegria deles e o humor. Eu queria saber um pouco mais sobre o casamento e assim foi feito. A imagem acima é de uma casamento, é a fogueira em que os noivos dão sete voltas -cada volta significa algo para os noivos como prosperidade e assim por diante- e eles colocam muitas frutas em volta. Eles amarram a roupa da mulher com a do homem ao dar essas voltas e jogam mel e iogurte- que significa a necessidade do alimento para a vida humana. E eles dançam em volta da fogueira, esse ritual é chamado de cerimônia do fogo e significa o renascimento. A mulher usa a cor vermelha que simboliza o sangue, que na cultura indiana, é atribuído à emoção e a fertilidade, amplamente pensado para ser associado com o coração e circulação sanguínea. Já o homem usa branco.

Cada pessoa tem sua visão do amor, alguns acreditam nele e querem viver inteiramente e outros não. Há aqueles nessa cultura que não vão iniciar suas atividades sexuais, pois eles consideram isso um gasto de energia e eles preferem colocar essa energia em outra coisa, normalmente algo que ajudará o próximo.Algo que eles mais buscam é a desapegar dos bens materiais. Eles acreditam que somente assim você se sentirá em paz para seguir seu caminho.

facebook Vrinda Brasil

Uma das coisas que mais me chamaram a atenção foi a sala onde são realizados os cantos. Como disse, a cultura em si é bem colorida, então essa sala não poderia ser diferente. Fiquei observando os quadros nas paredes e esse altar. Eles colocam alimentos, pois acreditam que o Deus dele come -não é loucura, pois para quem conhece a cultura grega eles também faziam isso.

Falando em comida, eles são vegetarianos. Infelizmente, eles não conseguiram me convencer a me tornar. Mas eu super entendi o motivos deles. Conversando com uma das mulheres, ao ser perguntada sobre o que seria o carma para ela, foi dito que comer um animal seria um carma e tanto. Muitos poderão ler e achar uma loucura, mas o amor com qual ela fala isso, o brilho em seu olho ao contar seus motivos e desde quando acha isso nos enche de amor, e juro que apesar de não ser convencida fiquei pensando nisso. Outra, ao ser perguntada disse que considera como carma você deixar de ser purificada -beber, comer carne e não seguir suas promessas- acredito, que foi a melhor definição.

Alguns dizem que é uma religião super machista, ao conviver com eles não achei. Num casamento para eles o homem deve servir a mulher e vice e versa. Isso sem contar, que apesar de você não poder se casar legalmente com o ritual como deve ser, visto que a mulher deve usar vermelho e o homem branco, você pode fazer uma associação com a pessoa do mesmo sexo, isso claro com seu guru -gurú e não gúru- "autorizar".

Foi uma das melhores recepções que tive, gostei muito de conhecer essa cultura. Uma coisa é você ler e saber o que significa, outra bem diferente é você ter o contato e ir ouvindo de cada um como foi parar ali, o que aconteceu para seguirem esse destino como conheceram, e olhar nos olhos de cada um e ver o quanto eles são felizes seguindo isso que fazem para mim valeu muito a pena. É com certeza um programa de domingo que super indico para quem mora em SP (~~No começo do post tem o site, em que é explicado como se chega e não tem só em SP, em outros estados também~~).

Bom, e você já conheciam essa cultura? O que acham? Me contem tudo!

Beijos,

Carla Wolf

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