Apesar
do sucesso da franquia no passado, o novo filme não consegue agradar ao público
A franquia de MIB fez
muito sucesso no passado ao apresentar Will
Smith em um papel de um agente secreto que protege a Terra dos
alienígenas do mal. No filme MIB – Homens de preto internacional, temos uma
história mais construída.
A agente
M,
interpretada por Tessa
Thompson, tem uma experiência quando criança com os homens de
preto. Após vê-los em seu quintal e neutralizarem seus pais para que não se
lembrassem do que havia ocorrido, ela passa a afirmar para todos o que houve e
a ser tratada como alguém perturbada com delírios
com extraterrestres.
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Agente O (Emma Thompson) a responsável por acreditar no potencial da agente M Divulgação |
É assim que a personagem se desenvolve, sendo uma genia
dos computadores e consegue rastrear a MIB. Ao realizar tal feito ela se vê em
um mundo totalmente diferente, que seria assustador para qualquer outra pessoa
mas não para ela.
Mostrando-se ser alguém determinada e muito inteligente,
consegue ser contratada pela MIB – Homens de preto. E logo no começo do filme
já vemos um traço de feminismo no enredo, pois duas mulheres questionam “Porque HOMENS de preto?”.
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Agente M e agente O em cena Divulgação |
O interessante desse filme é que apesar de agente M fazer
par com um agente do sexo masculino, agente
H
– interpretado por Chris Hemsworth, quem
é tratado de forma melancólico, intenso e que não sabe lidar com o amor por se
entregar demais não é a personagem principal feminina desse filme.
Mesmo com esses pontos em alta, o filme não prende
atenção o suficiente para ser indicado. Apesar do bom desenvolvimento da personagem,
acabou por não chamar atenção com o enredo que poderia ter sido melhor
desenvolvido. Com alguns pontos que relembram os filmes anteriores e até
mencionam o Will Smith e Tommy Lee Jones mas
sem deixar um clima de nostalgia e sim para contar um pouco a história da
empresa.
Não
assisti em 3D, mas achei
os efeitos bem grotescos, sendo que em muitas vezes percebíamos claramente
se tratar de um chroma key (ou fundo
verde, como preferir) o que acabou deixando um pouco a desejar. E isso é um
fato interessante, já que a franquia sempre foi muito boa em nos deixar enojado
por conta dos efeitos e dessa vez nesse quesito não teve muito.
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Pawny, o peão Divulgação |
O que ganha a graça do público não é nenhum personagem
humano e sim um Peão, que recebe o nome de Pawny e ganha nosso coração trazendo a sincronia entre Tessa (agente M) e Chris (agente H) de forma mais
engraçada. Nesse ponto, vale dizer que a sintonia dos dois foi muito boa e que
diferente dos outros filmes nesse vemos dois agentes inexperientes (uma recém
contratada e um que já salvou o mundo, mas que parece muito aéreo para se
tornar realmente importante).
Apesar de ter um bom elenco, o roteiro deixou a desejar em muitos pontos
e nem o ponto de êxtase que teve
conseguiu fazer com que o filme não caísse no marasmo.
Diferente dos outros filmes da franquia, esse já está sendo massacrado pela crítica por
seus pontos fracos. Como telespectadora gostei do que citei acima, mas os
pontos fracos do filme me impedem de indicá-lo. É um bom filme, mas não bom o
suficiente para assistir no cinema. Pode ser esperado sair em streaming.
Ficha técnica:
Data de lançamento: 13 de junho de 2019 (1h 55min)/Direção: F. Gary Gray/Gêneros: Ficção científica, Ação/Nacionalidade: EUA/Distribuidora (Brasil): Sony Pictures