“Abigail e a cidade proibida” mistura filmes de distopia mas se perde no roteiro

06 setembro

O filme estreia dia 12 para o público em geral

Um filme que me chamou atenção pelo seu trailer, do diretor Aleksandr Boguslavskiy  e de origem russa, o filme foge um pouco das ambientações hollywoodianas. A fotografia é linda, no começo conseguimos realmente entrar em uma cidade ambientada mais ou menos na década de 30.
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O roteiro é a história de Abigail Foster, uma menina que após 10 anos quem seu pai foi levado por estar com a epidemia. Essa epidemia tem três fases, sendo que a terceira eles são levados para tomar uma injeção não dolorosa porém letal.

Quando criança Abigail viu levarem seu pai, dizendo que ele estava com a tal epidemia. Em um roteiro não tão bem escrito, dez anos depois a garota descobre que tudo na verdade, era uma farsa.

Ao se meter em uma briga e desobedecer o toque de recolher, ela vê seu tio/vizinho que foi levado junto com seu pai, trabalhando para o governo. É aí, que ela começa a chantageá-lo através de descobrir seu segredo.

O filme distópico teria uma história construída se não fossem as falhas no roteiro. Afinal, eu sou apaixonada por filmes que envolvam magia e ação. Mas nesse caso em específico, a junção de semelhanças com Alita – Anjo de combate (resenha aqui) onde havia uma cidade voadora, a junção de magia como em Harry Potter – Tendo até um beco onde havia magia e a reação da personagem sendo parecida com o personagem que dá nome a saga.

Os nomes de muitos atores são novos, mas nesse caso em específico não foi algo bom. A atriz principal tem uma voz que não é cativante e fala muito pausadamente as frases, cortando o clímax de várias cenas.
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A tentativa de romance com o Bale – personagem que começa odiando a personagem – ficou sem sentido nenhum. Além de vários personagens que apareceram e não foi contada sua história. Foram inseridos muitos personagens e a história acabou se perdendo, além de não explicarem sobre eles.

Não apenas isso, mas furo no roteiro também me causou incômodo. No começo, com tanta similaridade com Alita, achei que teria uma continuação mas a história foi fechada com sucesso, não explicando muitos dos itens explorados no longa de aproximadamente duas horas de duração.

Apesar de um trailer (veja ao final dessa postagem) que te faz desejar assistir ao filme, as expectativas foram cortadas com esse longa metragem. O roteiro se mostrou fraco, como aconteceu em MIB – homens de preto internacional.

É um filme de ação e aventura, mas que apesar de uma fotografia com efeito de algo antigo deixou a desejar nas cenas de efeitos especiais. Apesar de gostar de algo fora do circuito hollywoodiano, acabei por não gostar desse filme.

Sinopse: Abigail (Tinatin Dalakishvili) é uma jovem atormentada pelo desaparecimento do seu pai, Jonathan Foster (Eddie Marsan), que foi levado pelo governo autoritário de uma cidade isolada sob o pretexto de estar infectado com uma doença misteriosa que assola a região, conforma ela investiga mais a fundo a situação ela descobre que possui poderes mágicos e com a ajuda de Bale (Gleb Bochkov) busca uma solução para a situação atual da cidade.
Trailer:

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1 comentários

  1. o visual e o tema distópico parecem mesmo super bacanas, pena que o roteiro é fraco

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